quinta-feira, novembro 29, 2007
Localismo...
quarta-feira, novembro 28, 2007
Vila dos pranchões
Após o encerramento do evento acontecerá a entrega da premiação do ranking final do Circuito Imbitubense de Longboard 2007, com a distribuição de 28 longboards da VI Kona Blanks. Premiação que supera R$ 6.000,00 e é destinada exclusivamente aos quatro primeiros atletas de cada categoria, filiados à ASI antes do inicio da 3ª etapa do Circuito Imbitubense de Longboard 2007, que foi realizada na Praia do Rosa.
O valor da inscrição é de R$ 50,00 para a Open, e R$ 40,00 para as demais categorias. Atletas com a filiação em dia tem desconto de 20%.
terça-feira, novembro 27, 2007
Surf todo dia...
sexta-feira, novembro 23, 2007
2B Surf internacional...
quarta-feira, novembro 21, 2007
Na Remada..
Beda Batista
2B Surf
terça-feira, novembro 20, 2007
ASI vai com tudo...
sexta-feira, novembro 16, 2007
Velejar é preciso...
Na minha opinião o feito da local da Barra da Lagoa é ainda mais gradioso por ser inédito no surf feminino, além de garantir mais uma vez uma das maiores expressões do surf feminino brasileiro no circuito mundial. Sem contar que as condições de patrocínios das mulheres está muito aquém das condições dos surfistas. Parabéns Jacque!
Com vento forte no feriado o Windsurf foi a opção em Imbituba. Foto: Beda Batista/2B Surf.
Decidi dar um rolê com a família e aproveitar o sol que estava radiante. Fomos à Ibiraquera e lá sim, estava o paraíso. Mas não para o surf e sim para o velejo. A galera na praia detonando no kitesurf e na lagoa a galera do windsurf fazendo a mala.
Realmente o feriado foi da galera do vento...Vou comprar um wind para aproveitar esses dias sem surf. Perdoem o chavão, mas em se tratando de Imbituba: "Velejar é preciso".
Beda Batista
2B Surf
quinta-feira, novembro 15, 2007
Quem dará o primeiro passo?
Todos com o mínimo de percepção estão “carecas” de saber que o crescimento do esporte está atrelado ao crescimento do número de praticantes, consumidores e simpatizantes. As marcas também sabem disso, dessa certeza surgem as diversas propagandas veiculadas em mídias especializadas. Ou seja, nada de novo.O que me deixa boquiaberto nas propagandas das marcas envolvidas com o esporte é a latente falta de criatividade na divulgação de seus produtos e atletas. É sempre a mesma coisa, um surfista, uma onda, o nome da marca - algumas vezes em hieróglifos ininteligíveis - e nenhuma novidade.
Acredito que as marcas deveriam buscar novos horizontes para anunciar seus produtos, mostrando um comprometimento verdadeiro com o surfe. Não falo de fotos de um barco num lugar paradisíaco do Oceano Índico, ou um surfista ao lado de um moal da Ilha de Páscoa, ou ainda uma caminhonete cheia de pranchas em uma estrada deserta da Austrália. Falo de fotos de ações ambientais concretas e que nos dêem orgulho de participar de um esporte no qual seus praticantes se preocupam realmente com o futuro do planeta e do ambiente onde vivem.
Não vejo marca alguma investindo sério na preservação de uma praia, ou na recuperação de algum ambiente degradado. Não consigo enxergar por parte das “empresas-surfe” preocupação alguma com mensagens que despertem nos surfistas uma verdadeira preocupação com o meio-ambiente em que é praticado o surfe, leia-se: praias, mar, restingas, dunas. E pior, raramente vejo uma marca definitivamente comprometida com o desenvolvimento de projetos ecológicos, ambientais ou sócio-ambientais. Parece que continuamos a viver naquele velho e desgastado estereótipo de rato-de-praia vagabundo, desmiolado e boa-vida.
Aparentemente a única preocupação das marcas é vender a qualquer custo...Já que ninguém se manifesta - leiam-se nós surfistas, elas também não. E os surfistas pegam o vácuo. A única preocupação visível dos surfistas é conferir na Internet a direção do swell e do vento para saber em que praia vai rolar o surfe do dia. Os surfistas estão muito ocupados para se preocupar se está havendo devastação, invasão de áreas de preservação (dunas, restingas, promontórios etc), poluição de rios (que podem estar ao lado do pico), esgotos a céu aberto derivados de casas, pousadas e luxuosos hotéis. Será que estamos viajando na contra-mão? Não parece meio estranho que nós os interessados diretos na preservação daquele pico de surfe alucinante nos mantenhamos calados frente às inúmeras barbáries postas em prática diariamente por moradores, turistas e especuladores imobiliários, disfarçados de investidores ou geradores de empregos?
A situação se agrava ainda mais em locais projetados na mídia, divulgados e ostentados. Atualmente a migração de pessoas que buscam a beira-mar para viver acontece num ritmo desenfreado. O fenômeno que está ocorrendo no Brasil é algo assustador. É algo parecido com o ocorrido entre as décadas de 60 e 70 quando houve uma enorme migração populacional do campo para a cidade. Hoje, ocorre a migração cidade-praia. E Floripa é o melhor exemplo disso. A massificação de propagandas anunciando aos quatro ventos a qualidade de vida da capital catarinense está criando um verdadeiro caos na cidade, que não apresenta estrutura suficiente para atender a demanda de sedentos por uma vida melhor. Semana passada li, em um jornal do Estado, uma carta de um morador que migrou do Rio Grande do Sul e reclamava de não haver encontrado a tão propagandeada qualidade de vida. Ou seja, estava se queixando que haviam lhe aplicado o “conto da terra prometida”...
2B Surf
* Texto originariamente publicado no site S365.com.br
quarta-feira, novembro 14, 2007
Wavetoon lança livro
Foi um prazer receber este convite, já que a dupla de cartunistas George e Tora mandam super bem nos quadrinhos, com histórias alucinantes no blog Wavetoon. Desenhos de alta qualidade aliados à histórias para lá de eletrizantes que se passam em uma cidade puro surf, com altas ondas e astral pra lá de zen, sonho de qualquer surfista mortal que se preze. Os caras são feras da arte surf e estão de parabéns pelo trabalho, quem puder conferir tenho certeza que não vai se arrepender.
Aproveitando a oportunidade, e reforçando o que o Gustavo veiculou no Surf4ever, gostaria de dizer que a organização do Festival viajou legal. A mostra de cinema, com alguns dos melhores filmes e curtas do mundo do surf têm os horários dos filmes coincidentes em salas distintas. Como já comprovado cientificamente, não se pode estar em dois lugares ao mesmo tempo, o espectador mais afoito terá que escolher o menu que melhor lhe convier, ou fazer um mix entre os filmes que serão exibidos. É uma pena, pois enquanto rolam filmes que você não vai poder assistir, estará acontecendo ainda uma mostra que conta a história da evolução das pranchas de surf no Brasil, além de exposições de fotos.
A organização poderia pedir uma força ao Máurio Borges, do Alohapaziada, responsável pelo já tradicional SurfAgosto, que tem uma vasta experiência em mostras de cinema no CIC. Quem sabe na próxima Maurião?
terça-feira, novembro 13, 2007
Sem WCT no plim-plim...
sexta-feira, novembro 09, 2007
Até quando?
aloha,
Beda Batista
2B Surf
Artista do surf...
quarta-feira, novembro 07, 2007
Vila dos campeões
Kelly Slater pegou algumas das maiores ondas do evento na Praia da Vila, mas não conseguiu estragar a festa do baixinho Mick Fanning. Foto: Aleko Stergiou.
Na primeira bateria das quartas-de-final, Heitor Alves que fez uma excelente apresentação durante a competição não conseguiu superar Joel Parkinson que surfou uma das melhores ondas do evento, mandando dois carves fortes, um snap que jogou muita água e finalizando com uma batida na junção. Neco Padaratz que vinha surfando com muita velocidade caiu diante de um concentrado Mick Fanning. A surpresa do evento que veio correndo por fora, Kai Otton, despachou o último brasileiro ainda na competição, Léo Neves. A última bateria das quartas marcou novamente a Praia da Vila, como a praia dos campeões. Taj Burrow que já foi apontado como a grande esperança australiana na busca do título mundial perdeu para Tom Whitaker e deu o título ao surfista mais regular do ano, Mick Fanning.
A semifinal foi toda australiana, Mick que estava na água para disputa da primeira semifinal, vibrou muito dentro, enquanto seus compatriotas faziam a festa na área VIP dos competidores, com direito a bandeira australiana e muita cerveja. Fanning foi o terceiro surfista a garantir o título mundial nas águas da Praia da Vila. Andy Irons ganhou seu terceiro título, em 2004, e Kelly Slater marcou seu nome na história da ASP faturando seu sétimo título mundial em 2005. Fanning já como novo campeão mundial derrotou seu amigo Joel Parkinson e garantiu a vaga na terceira final dele na Praia da Vila. Na primeira em 2003, Mick perdeu para Kelly Slater em uma final memorável. No ano passado Mick Fanning faturou o evento e deu início à escalada vitoriosa que culminou com o tão sonhado título mundial de 2007.
O octacampeão mundial Kelly Slater (dir.) passa o trofèu ao campeão mundial de 2007, Mick Fanning, consagrado na Praia da Vila, em Imbituba (SC). - Foto Beda Batista.
Ao sair da água foi realizada a cerimônia de entrega do caneco de campeão mundial que foi entregue pelo atual campeão Kelly Slater. A cerimônia foi uma autêntica festa australiana regada a muita cerveja. Mick Fanning visivelmente emocionado estourou a champagne vibrando muito e disse “que a vitória era dedicada a todos os australianos que acreditaram no seu potencial e também aos fãs brasileiros que sempre deram muito apoio e motivação à ele”. No final da comemoração o novo campeão mundial, literalmente, foi para a galera, dando um mosh sobre a torcida que vibrava gritando seu nome.
Em seguida, Kai Otton garantiu vaga na final derrotando Tom Whitaker. Mas o dia era mesmo de Fanning que surfando ainda mais solto, sem o peso da disputa do título, pegou as melhores ondas da bateria e garantiu pelo segundo ano consecutivo o título do maior evento de surf da América Latina, o HANG LOOSE SANTA CATARINA PRO, na Praia da Vila, em Imbituba (SC).
Nos bastidores a vibração era geral, os organizadores do evento estavam visivelmente satisfeitos com as condições em que o evento foi realizado. Essa etapa foi considerada a melhor de todas as realizadas no Brasil, desde que o país começou a receber o circo da ASP. Ícaro Cavalheiro, árbitro brasileiro da ASP, disse que “a etapa da Praia da Vila foi a melhor do ano. Roberto Perdigão, presidente da ASP South América, afirmou que “junto com a etapa realizada no início da temporada na Gold Coast, na Austrália, essas foram as melhores ondas que o circuito encontrou esse ano”.
Álfio Lagnado, proprietário da Hang Loose, confirmou a fama de “pé-quente” e disse que “na Praia da Vila não precisa nem ser pé-quente, aqui é uma das praias mais constantes do Brasil e que oferece ondas como as que todos tiveram oportunidade de ver”.
Beda Batista
2B Surf
segunda-feira, novembro 05, 2007
A Vila é show...
Dia lindo de sol na sexta-feira, mas nada de onda pro WCT Brasil 2007. Foto: Beda Batista/2B Surf.
Na sexta-feira, Dia de Finados e feriado nacional, apesar da expectativa de todos, mais uma vez as previsões não se concretizaram e a Vila amanheceu como uma lagoa. Apesar do sol, o vento sul que soprou no dia anterior virou para sudoeste e "deitou" ainda mais o mar, que havia esboçado uma pequena reação. O evento ficou paralisado pelo quarto dia consecutivo e não rolou nenhuma bateria. Um colunista famoso do estado que sofre de um distúrbio grave - dor de cotovelo - perdeu uma ótima oportunidade de ficar calado e fez uma série de reclamações, na maior emissora do estado, sobre as condições das ondas da Praia da Vila e da falta do que fazer em Imbituba. Para azar dele, a Vila nunca decepciona em eventos de surf e ele morderia a língua no dia seguinte.
Multidão invada a Praia da Vila, em Imbituba (SC), para assistir de perto o HANG LOOSE SANTA CATARINA PRO. Foto: Beda Batista/2BSurf.
Dos 10 surfistas brasileiros que caíram na água 03, Rodrigo "Pedra" Dornelles, Willian Cardoso e Renato Galvão, avançaram direto à terceira fase.
Fábio Carvalho fazendo história no HANG LOOSE SANTA CATARINA PRO. Foto: Aleko Stergiou.
Contudo, o ponto alto do dia e que ficará gravado na memória de todos que estiveram na Vila foi a nona bateria, em que o surfista local Fábio Carvalho, convidado pela Prefeitura Municipal de Imbituba, enfrentou o norte-americano octacampeão do mundo, Kelly Slater e o autraliano Kai Otton. Quando o nome de Fabinho foi anunciado pelo locutor do evento a praia toda aplaudiu e gritou o nome do melhor e mais carismático surfista que Imbituba já teve. Na sequência foi a vez do ídolo mundial, o careca mais famoso do mundo do surf, Kelly Slater que foi ovacionado de uma maneira jamais vista no tour. Esses dois momentos foram realmente de arrepiar.
As baterias restantes da repescagem já foram para água e mais três brasileiros garantiram a permanência na competição. O paranaense Jihad Khodr despachou o sul-africano Royden Brison, o cearense Heitor Alves mandou para casa o norte-americano Cris Ward, e Adriano de Souza, o Mineirinho, despachou o paranaense Peterson Rosa. O Brasil conta com nove atletas na terceira fase buscando o título do maior evento de surf da América Latina, que está acontecendo aqui na Praia da Vila, em Imbituba (SC).
Embora o prazo de encerramento da etapa seja dia 07 de novembro, é bem provável que o evento seja finalizado amanhã dia 06, pelas ótimas condições da VILA IRADA.
quinta-feira, novembro 01, 2007
É vento...
Beda Batista
2B Surf