quinta-feira, julho 23, 2009

Algumas do WCT Brasil 2009...


Kelly Slater nos braços da galera depois da vitória na histórica final contra Adriano de Souza, no Hang Loose Santa Catarina PRO 2009. Foto: ASP / Covered Images.

Passada a ressaca do Hang Loose Santa Catarina PRO 2009, etapa brasileira do WCT 2009, válida como a quarta etapa do circuito mundial da ASP, muitas histórias que não foram contadas ficam registradas na nossa memória.
Como todos sabem, o fenômeno careca nascido na Flórida (EUA) acabou com a festa brasileira, personificada por Adriano de Souza, na busca pelo lugar mais alto do pódio. Kelly Slater mostrou mais uma vez - claro que não era preciso, mas quem é rei nunca perde a majestade – que, como poucos e seletos mortais, ele pode ressurgir das cinzas e virar um jogo, ou no caso uma bateria, que parecia perdida e alcançar o olimpo em questão de minutos. Foi o que aconteceu e o público assistiu estupefato em plena Praia da Vila, em Imbituba (SC), quando faltando exatos 10 minutos para terminar a bateria final do WCT Brasil 2009, Kelly Slater tira da manga duas ondas high score e mostra porquê é o cara a ser batido, ainda.
Mr. Slater começou a escalada em busca do seu décimo título mundial de forma brilhante. Correndo por fora, como gosta de fazer, e jogando a responsabilidade em cima de seus adversários, despachou grandes nomes durante o evento para encarar um inspirado Adriano de Souza, o Mineirinho, e sagrar-se bicampeão da etapa brasileira, a exemplo do que aconteceu no primeiro ano do retorno do tour mundial em Santa Catarina, em 2003. A diferença estava apenas na esperança da torcida. Se naquele ano o fenômeno encarou o “galego” Mick Fanning, então desconhecido dos brazucas, e foi unanimidade na Praia em que consquistou seu oitavo título mundial, três anos depois, em 2006, nesse ano a torcida mesmo contrariada era praticamente toda a favor do menino prodígio do Guarujá, que veio de uma escolinha de surf para marcar seu nome entre os grandes do circuito mundial.

Slater ergue os braços de Mineirinho, numa atitude desportiva e de reconhecimento, marca registrada em sua excepcional carreira. Foto: ASP / Covered Images.

No entanto, ninguém contava com o “ressurgimento” da fênix floridiana, que como poucos sabe do poder que têm em recuperar-se e mostrar a que veio.
Kelly Slater estava bem à vontade por aqui neste ano. Sem pressão alguma, exceto aquela que a mídia insiste em imprimir, ele foi visto surfando e circulando tranqüilamente pelas praias e ruas da pequena Imbituba. Distribuiu autógrafos, atendeu fãs sedentos por uma foto ao lado do ídolo e também pediu educadamente licença quando o assédio beirava o insuportável.
É claro, que nem todos vêem as coisas desse prisma, afinal, cada um enxerga o que quer ou o que lhe convém.

Kelly Slater mostrando o caminho durante freesurf na Praia do Porto, em Imbituba (SC). Foto: Sarita Porton/Imbiwave.

No terceiro dia de evento por aqui, falei com um amigo que me disse que acreditava ter visto o Kelly indo para a Praia do Porto. Fiquei com a pulga atrás da orelha e fui conferir. Será mesmo que ele surfaria por ali? Principal e infelizmente, pelas condições da água não serem as mais recomendadas para banho nesses últimos tempos. Quando cheguei à praia, a constatação de que meu “informante” estava certo foi clara. Vi um careca de roupa branca e vermelha dropando atrás do pico e se escondendo para tirar um tubo rápido, numa onda divertida que não passava de 3 pés.
Encontrei a Sarita e o Davi, esposa e filho do meu amigo Gean Carvalho, da Imbiwave, fazendo fotos enquanto distraia o pequeno. Ela me disse que tinha feito umas fotos maneiras do fenômeno. Pedi que me enviasse para publicar no blog e ela disse que enviaria. Nesse meio tempo, Slater pegou mais umas duas ondas e fez estragos, como era de se esperar, voando num aéreo 360º inacreditável e finalizando a onda de forma irrepreensível. Em seguida, ele se dirigiu à praia terminando o que pode se chamar de banho histórico na praia do Porto.
Convidei a Sarita para tirar algumas fotos do Davi junto ao ídolo. A Sarita ficou em dúvida não querendo incomodá-lo. Falei a ela que acreditava que ele não se importaria, pois gostava de crianças. Nos dirigimos em direção ao carro em que Slater, Jeremy Flores, Piu Pereira e outros membros da equipe se encontravam. Kelly quando nos viu com a câmera, pediu, por favor, para não tirar fotos. Claro que senti como se um balde de água fria fosse jogado sobre nossas cabeças. Respeitamos o pedido dele, mas disse à Sarita para darmos um tempo que talvez na saída ele parasse para uma foto. Não deu outra, quando estavam saindo Kelly pediu para parar o carro e permitiu que fizéssemos as fotos. Ele ficou alguns segundos brincando com o “Rei Davi” que estava no colo da mamãe, enquanto eu fazia fotos belíssimas que serão recordação por longo tempo para a família Imbiwave. No final agradecemos e o pequeno Davi não queria largar a mão do “cara”. Slater brincou como se estivesse fazendo força para largar a mão do garoto e como ele realmente não largava, disse “ok, vamos comigo então”. Certamente, aquele momento vai ficar registrado não apenas para nós, como também para a equipe da barca vejam as fotos e confiram. E quem dúvida que o pequeno Davi tenha mandado toda a energia para uma vitória norte-americana em águas brasileiras?



O pequeno Davi passando toda a sua energia positiva para que dias depois Kelly Slater vencesse novamente em Imbituba. Foto: Beda Batista/2BSURF.

Depois da etapa encerrada fui chamado na Imbiwave, pelo Gean, para ver uma coisa interessante. Chegando lá, me deparo com um vídeo de Slater e companhia na praia do Porto, com direito à participação da Sarita, do Davi e do Beda registrando o momento. Coisas que só acontecem com quem está no lugar certo, na hora certa.
Confira o vídeo neste endereço:
http://www.surfline.com/video/video_player/video_player.cfm?id=28236


Kelly e sua trupe em momento relax em Itapirubá. Foto: Jonas Tatuíra.


Slater e sua trupe correram por diversas praias da região de Imbituba. Ele foi visto e fotografado, conforme as imagens enviadas por meu amigo Lucas Furghestti, em Itapirubá, Ibiraquera e praia do Rosa. Ou seja, o cara não veio a passeio, mas que deu uns bordejos, isso deu.

Aloha,

Beda Batista
2BSURF

segunda-feira, julho 13, 2009

"Era 13 de julho, uma segunda-feira..."

"...o sol era quente era uma torreira
era um dia bem abafado
cinco horas da tarde o céu ficou numa escuridão,
começou caindo pedrinhas no chão.
depois foi aquele resultado..."

"Só peço à Deus, que aquilo não mais ocorra, se acontecer que ele me socorra, porque da Imbituba eu não vou me mudar." Música de Amauri Castro, que resume o sentimento dos nativos. Foto: Osappo.blogspot.com.


Hoje faz exatamente 22 anos que Imbituba foi praticamente destruída, em virtude de uma forte chuva de granizo. A pequena cidade açoriana, localizada 90 quilômetros ao sul da capital do estado, Florianópolis, ficou sitiada sem contato com o restante do país. A fatídica segunda-feira que virou música de Amauri Castro é lembrada por muitos, apesar do tempo e da fugacidade. Em apenas cinco minutos,o caos se instalou e muita gente ficou desabrigada. Os surfistas que se aventuraram naquele dia, pagaram seu preço com muitas pedradas, outros conseguiram se enterrar na areia da praia, pagando com a prancha o seu quinhão de verão em pleno inverno. Muias "estórias" se seguiram e são contadas e ouvidas até hoje. A única certeza de quem presenciou tal fato, é de não querer repetir a dose.

Chuva semelhante, que durou cerca de 5 minutos, destruiu Imbituba e fez com que o povo solidificasse seu amor pela terra natal. Foto: Osappo.blogspot.com.


Naquele dia, lembro-me muito bem, fez um dia que pode se chamar de verão, quase 30 grau em pleno inverno do hemisfério sul, é algo inusitado e totalmente atípico. No final da tarde uma nuvem de uma cor esverdeada veio se aproximando da cidade, como uma onda se aproxima da costa e trouxe a destruição que em cinco minutos marcou para sempre a memória de todos os que presenciaram tal acontecimento.

A cidade que nunca havia vivenciado calamidade como aquela, ficou em choque e a camaradagem e o espírito de equipe prevaleceram naqueles dias de dificuldades enfrentados por todos, independentemente de cor, credo ou posição social.

Todo aquele desespero que a população de uma forma ou de outra enfrentou "matando no osso do peito" foi muito bem traduzido na música de Amauri Castro, que aliás, marca o início deste post.

Como o próprio Castro afirma: "A nossa sorte é que o gelo desceu picado, se fosse em barra não era só o telhado, a nossa cabeça quebrava também..."

Que esta seja a única e última calamidade que assole a pequena e belíssima Imbituba, pois tenho certeza que ela estará no imaginário de quem não a viveu, e nas lembranças distantes de quem, a meu exemplo, viveu de perto e torce para que nunca torne a ocorrer.

aloha,

Beda Batista
2BSURF

sexta-feira, julho 03, 2009

Adriano de Souza despacha o nº 1 e encara Slater na Final...

Adriano de Souza despachou o líder do ranking para garantir vaga na final d Hang Loose Santa Catarina PRO 2009. Foto: Nilton Santos.


Adriano de Souza despachou o atual nº 1 do mundo, o aussie Joel Parkinson, e garantiu vaga nas finais do Hang Loose Santa Catarina PRO 2009. A bateria foi muito disputada mas, "Mineirinho", como é carinhosamente conhecido o surfista local do guarujá (SP), levou a melhor na revanche da final em Bells Beach, na Austrália, oportunidade em Parkinson faturou o caneco.

Mineirino enfrenta dentro de instantes, aqui na Praia da Vila, em Imbituba (SC), o eneacampeão mundial Kelly Slater (EUA), que venceu a disputa contra seu compatriota, o campeão mundial C.J. Hobgood.

A torcida aqui na praia é toda para o brasileiro que enfrenta um inspirado Slater, que inclusive já foi campeão da etapa do WCT Brasil, em 2003, aqui mesmo na Praia da Vila, ano em que a disputa da etapa brasileira do circuito mundial passou a ser realizada em Santa Catarina.
BEDA BATISTA
2B SURF

Mineirinho quebra recorde e se garante nas oitavas...

Adriano de Souza, o Mineirinho, é o único representante do Brasil no Hang Loose Santa Catarina PRO 2009. Foto: Nilton Santos.
Sol e boas ondas de 3-4 pés de altura na Praia da Vila formaram um belo cenário para a continuação do Hang Loose Santa Catarina Pro 2009, que deve terminar nesta sexta-feira em Imbituba. A quinta-feira foi inaugurada com vitória do defensor do título da etapa brasileira do ASP World Tour, Bede Durbidge, mas o paulista Adriano de Souza foi o primeiro grande destaque do dia. O Mineirinho do Guarujá aumentou para 16,53 o recorde de pontos do campeonato e foi o único brasileiro a passar para as oitavas-de-final. Joel Parkinson ganhou por meio ponto do catarinense Neco Padaratz e garantiu sua permanência na liderança do ranking, enquanto Kelly Slater já comemora o melhor resultado no ano, pois esta foi a primeira vez que ele ultrapassou a terceira fase nesta temporada.

“Dentro de mim, até parece que venci o campeonato depois dessas derrotas”, exagerou Kelly Slater. “É uma posição diferente para mim e isso faz com que eu sinta mais vontade de vencer, surfando até de uma maneira mais defensiva, pois perder agora e ir para casa não seria a melhor coisa para mim. A única vantagem de não estar entre os primeiros do ranking é que vindo de trás você pode surfar mais relaxado, sem tanta pressão, o que pode ser positivo”.

Apesar de ter vencido a primeira edição da etapa brasileira do ASP Tour em Santa Catarina em 2003 e recuperado o título mundial em 2005 também em Imbituba, Slater confessou não estar seguro ainda para repetir estas vitórias este ano. “Eu já venci aqui antes do mesmo jeito que venci em Pipeline e demorei 10 anos para vencer de novo. É um outro momento, outros surfistas, outras pranchas e o que procuro é manter a concentração para ir passando as baterias”.

Ele também aprovou a mudança de data do Hang Loose Santa Catarina Pro de outubro/novembro para o Inverno. “Nesta época já deu para notar que as ondas são melhores, apesar de que você não vê tantos biquínis na areia, é um pouco mais frio, além do que o evento agora é no início da temporada e todos estão aqui, como eu. Aliás, estava até pensando em dar um tempo depois dos três resultados ruins no início do ano, mas decidi vir porque no ano passado já não vim para cá e não queria que a torcida brasileira ficasse decepcionada comigo mais uma vez”, destacou Slater.

O maior ídolo do esporte agora vai enfrentar o aussie Tom Whitaker nas oitavas-de-final que abrem a sexta-feira, que pode ser o último dia do Hang Loose Santa Catarina Pro 2009. A primeira chamada está marcada para as 7 horas, com a primeira bateria devendo ser iniciada as 7:30 horas e a grande final entrando por volta das 15 horas na Praia da Vila. A expectativa é de mais um dia de Sol, céu claro e boas ondas para fechar a quarta etapa da temporada. Toda a torcida é para Adriano de Souza ser o campeão, para acabar com um longo jejum de 11 anos sem vitórias brasileiras em casa.

A última foi conquistada em 1998 pelo paranaense Peterson Rosa na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ). “Sei que existe essa pressão, é uma coisa que todos querem e eu também, mas não é tão simples assim porque todos os surfistas estão aqui para vencer também”, falou Mineirinho, que estabeleceu um novo recorde de 16,53 pontos no Hang Loose Santa Catarina Pro 2009 com as notas 8,60 e 7,93 que somou contra o sul-africano Greg Emslie. Foi o mesmo adversário que ele derrotou nesta mesma fase na Gold Coast, onde fez sua primeira final no ASP World Tour.

“Eu nunca tinha passado da terceira fase em Santa Catarina, então já quebrei um tabu hoje e isso me deu mais ânimo para enfrentar o Jeremy (Flores) amanhã. Ele fez a final aqui no ano passado, ficou em segundo lugar, é um grande surfista da nova geração também como eu e espero que toda a torcida esteja do meu lado como foi hoje”, disse Adriano, que falou sobre a coincidência do encontro com Greg Emslie na terceira fase como na Austrália.

“Eu sei que o Greg é um surfista sempre difícil de vencer, é muito experiente, sabe competir muito bem e ainda bem que achei duas ondas boas para ganhar dele de novo. Tomara que o caminho seja o mesmo, quem sabe!”.

Apenas três brasileiros competiram na terceira fase realizada na quinta-feira. O cearense Heitor Alves foi facilmente batido pelo americano Damien Hobgood por 12.00 x 4.50 pontos. Já o catarinense Neco Padaratz deu muito trabalho para o australiano Joel Parkinson, que venceu o duelo por meio ponto de diferença no placar de 15,17 x 14,67 pontos. Neco começou bem com uma nota 7,67 e depois ainda tirou um 7,00, mesma nota que Parko garantiu a vitória depois do 8,17 na melhor onda surfada na bateria. Com a classificação, Joel não perde mais a liderança do ranking no Brasil.

“É sempre difícil surfar contra um convidado, ainda mais ele sendo um talento local como o Neco. Foi assim também em Bells Beach (AUS), então já estou acostumado e a melhor maneira de lidar com isso é surfar bem”, falou Parkinson, que não quis falar muito sobre o fato de continuar na frente do ranking. “Só estou procurando fazer bem meu trabalho para dar um passo de cada vez, bateria por bateria. Agora vai ter o Kekoa (Bacalso), que está competindo bem aqui, então tenho que preparar uma boa estratégia para ganhar dele amanhã. Minha concentração é para cada bateria”. Os cinco primeiros colocados no ranking avançaram para as oitavas-de-final. O vice-líder Taj Burrow pega o americano Tim Reyes na quinta bateria. O terceiro colocado, Mick Fanning, único bicampeão da etapa brasileira do ASP Tour, está na última com outro americano, Chris Ward. O quarto, C. J. Hobgood, tirou a maior nota do dia – 9,17 – e entra na bateria anterior com o australiano Mick Campbell. E o quinto, Adriano de Souza, disputa a segunda vaga nas quartas-de-final contra o francês Jeremy Flores, que no ano passado só foi derrotado na final por Bede Durbidge. O australiano abre a sexta-feira enfrentando outro surfista que também já venceu em Imbituba, o americano Damien Hobgood.


OITAVAS-DE-FINAL - 9.o lugar - US$ 6.300 e 600 pontos:

1.a: Bede Durbidge (AUS) x Damien Hobgood (EUA)

2.a: Adriano de Souza (BRA) x Jeremy Flores (FRA)

3.a: Bobby Martinez (EUA) x Dustin Barca (HAV)

4.a: Joel Parkinson (AUS) x Kekoa Bacalso (HAV)

5.a: Taj Burrow (AUS) x Tim Reyes (EUA)

6.a: Kelly Slater (EUA) x Tom Whitaker (AUS)

7.a: C. J. Hobgood (EUA) x Mick Campbell (AUS)

8.a: Mick Fanning (AUS) x Chris Ward (EUA)


João Carvalho – Assessoria de Imprensa do Hang Loose Santa Catarina Pro

quinta-feira, julho 02, 2009

WCT Brasil reinicia na Vila...

Acaba de rolar a primeira bateria da terceira fase do Hang Loose Santa Catarina PRO 2009 e o defensor do título da etapa brasileira do WCT, o aussie Bede Durbidge, derrotou o tahitiano Michel Bourez, por 12,83 a 11,83. Nesse momento o brasileiro Heitor Alves está enfrentando o norteamericano, Damien Hobgood.
Acompanhe a transmissão do evento em: http://www.clicrbs.com.br/especial/wct/html/painel2.html

Aloha

Beda Batista
2B Surf

quarta-feira, julho 01, 2009

Em espera...

As ondas da Praia da Vila começam a reagir para a continuação do evento. Foto: Beda Batista/2B Surf.
A quarta-feira amanheceu fria e ensolarada em Imbituba, mas ainda com ondas muito pequenas para a continuação do Hang Loose Santa Catarina Pro. Apesar da boa formação, as séries não passavam de meio metro de altura na Praia da Vila e a terceira fase foi adiada pela terceira vez, mas são grandes as chances da etapa brasileira do ASP World Tour ser reiniciada nesta quinta-feira. A próxima chamada foi anunciada para as 7:30 horas e a expectativa é de que Bede Durbidge entre no mar as 8 horas com o tahitiano Michel Bourez, para fazer sua segunda defesa do título do Hang Loose Santa Catarina Pro conquistado no ano passado na Praia da Vila, em Imbituba. “Nesta manhã estamos com as menores ondas desde o início do campeonato no sábado, por isso foi cancelado mais uma vez”, explicou Perry Hatchett, juiz-chefe do ASP Tour que integra a comissão técnica capitaneada pelo diretor de prova Xandi Fontes. “Estamos monitorando o swell (ondulação) que está chegando com ótima direção para podermos reiniciar o campeonato amanhã (quinta-feira). Pela manhã faremos uma nova avaliação do mar para decidirmos”.



Adriano de Souza saindo da água no Hang Loose Santa Catarina PRO 2009. Foto: Nilton Santos.


Com o terceiro adiamento seguido do Hang Loose Santa Catarina Pro 2009, alguns surfistas entraram no mar para treinar mesmo nas ondas pequenas da Praia da Vila na quarta-feira. Um deles foi o paulista Adriano de Souza, atual número 5 do ranking mundial, que vai disputar classificação para as oitavas-de-final na quarta bateria da terceira fase, contra o experiente sul-africano Greg Emslie. Os dois já se enfrentaram esse ano nesta mesma fase na primeira etapa da temporada na Gold Coast, Austrália, onde o Mineirinho do Guarujá chegou a sua primeira final no ASP World Tour. “Independente das condições das ondas, estou sempre de olho e treinando”, disse Adriano de Souza. “Espero que as ondas melhorem daqui prá frente e que a Vila possa brilhar novamente como nos primeiros dias. Não estou nem vendo as previsões nem nada, não quero me preocupar com isso, só com o campeonato mesmo e com as minhas pranchas. Nesses dias sem evento estou aproveitando prá sair um pouco desse mundo da competição para esfriar a cabeça, pois quero fazer um grande resultado aqui porque esse campeonato do Brasil é super importante para mim”.

TERCEIRA FASE - 17.o lugar - US$ 5.400 e 410 pontos:01: Bede Durbidge (AUS) x Michel Bourez (TAH)02: Damien Hobgood (EUA) x Heitor Alves (BRA)03: Jeremy Flores (FRA) x Tim Boal (FRA)04: Adriano de Souza (BRA) x Greg Emslie (AFR)05: Bobby Martinez (EUA) x Tiago Pires (PRT)06: Jordy Smith (AFR) x Dustin Barca (AFR)07: Kekoa Bacalso (HAV) x Dean Morrison (AUS)08: Joel Parkinson (AUS) x Neco Padaratz (BRA)09: Taj Burrow (AUS) x Nathaniel Curran (EUA)10: Dayyan Neve (AUS) x Tim Reyes (EUA)11: Kelly Slater (EUA) x Ben Dunn (AUS)12: Tom Whitaker (AUS) x Chris Davidson (AUS)13: C. J. Hobgood (EUA) x Michael Picon (FRA)14: Mick Campbell (AUS) x Josh Kerr (AUS)15: Mick Fanning (AUS) x Roy Powers (HAV)16: Taylor Knox (EUA) x Chris Ward (EUA)


João Carvalho – Assessoria de Imprensa do Hang Loose Santa Catarina Pro