Clara Batista, ao lado de Fábio Carvalho, recebendo a premiação pelo 3º lugar no Surf Estudantil 2008. Orgulho de qualquer pai surfista. Foto: Beda Batista/2BSurf.
Ter um(a) filho(a) surfista é, por si só, para qualquer pai surfista, um enorme motivo de orgulho.
Imagine então ver sua filha participar de um campeonato de surf, por iniciativa própria, sem pressão alguma da sua parte? É ainda mais prazeroso.
Se além disso, a sua filha chegar às finais, você certamente estará nas nuvens!
Foi assim que me senti durante o I Surf Estudantil, realizado em Imbituba, no último mês de junho. A competição que envolve as escolas municipais, foi realizada em comemoração aos 50 anos de emancipação do município. Nos anos de 2005 a 2007 o surf tinha sido incluído nos jogos estudantis de Imbituba, o JEIMB. Contudo, como o surf não pontuava na somatória final por equipes, alguns professores de visão retrógrada não incentivavam os garotos e garotas a participar. Dessa forma, a partir desse ano o surf passou a figurar de forma independente no calendário de eventos municipal.
Minha filha Clara, que surfa há um ano, resolveu participar desse evento e eu fiz a minha parte. Agitei a inscrição, roupa de borracha e prancha. Tudo conforme manda o figurino.
Ela queria participar da categoria espumeiro, contudo consegui convencê-la que seria melhor participar da categoria feminina, pois ela surfaria apenas com as meninas.
No dia do evento, acordamos cedo e fomos para praia para fazer um treino antes da competição.
Eu observei que ela estava nervosa, embora tentasse disfarçar. Tentei acalmá-la e dei a maior força explicando que apesar de tudo era apenas uma competição. E que independente do resultado o maior astral era curtir a participação e a vibração do momento.
Ela ficou ainda mais apreensiva, quando viu que competiria com garotas mais velhas e experientes. E eu mais uma vez disse que bateria se ganha na água.
Não deu outra. Na bateria com as meninas mais velhas, as garotas usaram uma tática errada, indo para o outside no momento em que a maré estava enchendo e as ondas não abriam. Clara ficou no inside, ganhando e liderando toda a bateria.
Na bateria final, ela chegou a liderar, mas acabou na terceira posição.
Ou seja, uma participação para deixar qualquer pai, mais que orgulhoso.
E é assim que me sinto, muito mais que orgulhoso. Parabéns minha filha, eu te amo.
Aloha,
Beda Batista
2BSurf
4 comentários:
♥♥♥ PAI passei aqui pra disser por essas e maix algumax outrax que simplesmente e óbviamente TE AMO DE MAIX♥♥♥
bjocas sua filha
aloha
Clara Batista
2bsurf
Parabéns Clara e parabéns Beda! Show de bola. Como o Beda disse, tem que entrar na água relaxada a fim de pegar umas ondinhas. Se se der bem na bateria, ótimo, senão pelo menos se divertiu, sem pressão. É isso aí Clara, continue no surf. Minha filha Luiza, de 11 anos, ganhou sua primeira pranchinha agora e adoraria poder morar em Imbituba, como você, para poder surfar quando tiver onda boa. Tudo de bom e boas ondas para a família Batista. Neko.
Valeu Neko. O importante é isso mesmo. Curtir sem pressão.
Morar na Zimba realmente é uma dádiva. Quando quiserem aparecer mande notícias para pegarmos umas ondas boas por aqui.
Abração.
Aloha,
Beda.
Valeu Neko. O importante é isso mesmo. Curtir sem pressão.
Morar na Zimba realmente é uma dádiva. Quando quiserem aparecer mande notícias para pegarmos umas ondas boas por aqui.
Abração.
Aloha,
Beda.
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